Antes da gente
era a curva do rio
cuidando as lonjuras.
E a gente
simples andorinhas
passíveis de azul
na tarde veloz.
Bulindo em correntezas
como fosse hábeis sem rumo
ou esquecidos dele.
Ainda dissipa o dia
e seu aroma desenterra-me
em conta-gotas
nas inumeráveis utopias
onde descuidei nosso rio.
terça-feira, 6 de maio de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário