terça-feira, 6 de maio de 2008

Rede de pescar na varanda

Estava miúdo
numa oração de musgo
calafetando olhar
nos pés do muro.

Assim conluio em doses
de lugar nenhum qualquer
e alguma tarde.

Desiscar uma rededes
sas bem atadas
na ceva da atoice
gasta ontens.

Como continuava armada
nem carece ser
só ficar de ardil
que a espera vem.

2 comentários:

junior bento disse...

sabio o poeta.
solitario de muitas almas assim vai o poeta plantando palavras colhendo palavras.

sabe poeta! doces sao os poemas que adoçam a alma.
que colhe lagrimas e flores da poesia.

junior-ferreira01@hotmail.com

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Boa noite escritor Célio.
Que espaço aconhegante de bao Poesia, meus cumprimentos!
Você tem muito para mostrar ao mundo.
Então deixo um convite para conhecer um Portal AVSPE,
onde desejava sua presença com seus trabalhos Literários, É GRATUITO,
deixo o Link, cordialmente,
Efigenia Coutinho
http://www.avspe.org/